Avançada cirurgia de retina

Avançada cirurgia de retina 2016-07-29T10:20:53-04:00

Vitrectomia via pars plana com incisões de pequeno calibre

 

A cirurgia vitreorretiniana teve grande evolução desde a sua introdução em 1971 (MACHEMER et al., 1971), devendo-se primar por um procedimento menos invasivo e que permita ótimo uso do instrumental e recuperação visual mais rápida. Na última década, diferentes tipos de incisões mostraram diminuição do tempo cirúrgico, diminuição da variação da pressão intraocular durante remoção dos instrumentos e diminuição da irritação conjuntival induzida pelas suturas. O sistema 25 G foi um passo importante, sendo desenvolvido em 2002 (FUJII et al., 2002a; FUJII et al, 2002b), com incisão autosselante e recuperação pós-operatória mais rápida, assim como a incisão transconjuntival 23 G (0.72 mm) desenvolvida por Eckardt (ECKARDT, 2005), que também permite uma incisão autosselante e sem suturas em algumas situações. Outro ponto que merece destaque é o desenvolvimento do equipamento para cirurgia de vitrectomia com alta velocidade de cortes, como o Constellation (Alcon) com possibilidade de mais de 75000 cpm e sondas de 27 G, o que torna a cirurgia mais segura e rápida, melhorando sua eficiência.

Deste modo, a melhora do instrumental para cirurgia de vitrectomia de pequeno calibre e da técnica cirúrgica levaram à remoção vítrea mais eficiente e ajudaram a expandir as indicações cirúrgicas em condições relacionadas ao diabetes, incluindo hemorragia vítrea e glaucoma de células-fantasma, além de ser útil no tratamento de outras condições, como descolamento de retina, membrana epirretiniana e buraco macular.

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